ATA da Câmara Municipal de São Thomé das Letras - 28/04/2009

Ata da 12ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de São Thomé das Letras, Estado de Minas Gerais, realizada no dia vinte e oito de abril de 2009, com início às 19:30 horas, na Sala das Sessões da Câmara Municipal, localizada na rua José Cristiano Alves, número quatro, neste Município, constando a presença do Senhor Presidente Abener Francisco de Souza, Senhor Vice-Presidente Benedito Jeremias de Souza, Senhor 1º Secretário Claudinei Flauzino, e demais Senhores Vereadores Celso Pereira da Silva, Ciléia Ferreira, Claudinei Pereira de Souza, Paulo Sérgio Batista, Roseni Francisco de Souza e Walter do Nascimento Maciel, portanto, com quorum legal, o Senhor Presidente, em nome de Deus, do Sr. São Thomé e do povo do município, declarou aberto os trabalhos da presente Sessão, a ordem do dia constava do seguinte: 1º - leitura da Ata da Sessão anterior, o Senhor Presidente pediu ao Senhor 1º Secretário que fizesse a leitura da Ata e após lida foi colocada em discussão. O senhor Vereador Paulo Sérgio Batista questiona o fato de não ter constado em ata a discussão sobre a transferência, à Prefeitura, dos celulares adquiridos na legislatura anterior . O senhor Presidente explica que os aparelhos em questão continuam em poder da Câmara e apenas serão transferidos à Prefeitura depois de consulta ao assessor jurídico, que dará seu parecer quanto à legalidade dessa operação , sendo posteriormente levado à plenário para deliberação. Ressalta que não é interessante permanecer com esses bens considerados, atualmente, inservíveis para a Câmara Municipal, mas que para o Conselho Tutelar, por exemplo, seriam de grande utilidade. Dando sequência o senhor Presidente diz ter recebido uma informação de que um conselheiro tutelar estaria trabalhando num bar e que ele próprio teria vendido cigarros, às onze horas da noite, a um menor de idade. Salienta a inconveniência desse conselheiro trabalhar num bar, visto que ele teria de pedir ao seu patrão permissão para chamar a atenção de cada menor que entrasse no estabelecimento para comprar cigarros ou bebida. Continuando, o senhor Presidente diz que foi enviado à Prefeitura relação de plantões dos conselheiros, de abril até o final do ano, e que ele sugeriu à chefe de gabinete, senhora Jaine, que mais de um conselheiro ficasse de plantão em feriados prolongados e em festas tradicionais da cidade. Sugeriu ainda que os plantões fossem realizados com a presença dos conselheiros nas ruas da cidade e não em suas casas. Em seguida a ata é colocada em votação sendo aprovada por unanimidade. Continuando, solicita que o senhor Secretário Claudinei Flauzino faça a leitura das correspondências. CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: De CODEMA, CODEMA - São Tomé das Letras.Convocação - nº 3/09. Prezados Conselheiros, vimos através deste, convocá-lo para próxima reunião extraordinária do CODEMA, a se realizar dia 28 às 17:30 horas, na Escola Municipal Portal das Letras. - De AMM - Associação Mineira de Municípios, 26º CONGRESSO MINEIRO DE MUNICÍPIOS E 25ª FEIRA PARA O DESENVOLVIMENTO DOS MUNICÍPIOS - de 4 a 6 de maio de 2009 na Expominas - Av. Amazonas, 6030 - Belo Horizonte. O maior encontro político de Minas Gerais. - De José Roberto da Silva - Prefeito Muinicipal, Ofício GAPREF nº 145/09 - Senhor Presidente, Em resposta à Indicação nº 49/2009, venho pelo presente informar que após ter entrado em contato com as Escolas Estadual e Municipal, informo que os referidos alunos moradores do bairro João Pedro não estão matriculados na Escola Estadual José Cristiano Alves e não procuraram o órgão Municipal de Educação para verificar a viabilidade do transporte dos alunos. Uma vez comprovada as matrículas, os alunos deverão procurar os órgãos competentes para as devidas providências cabíveis. - Sendo o que se apresenta para o momento, reitero votos de elevada estima e consideração. A senhora Vereadora Ciléia comenta que tem ciência de que os alunos em questão não estão matriculados e que a condição para que essas matrículas sejam efetuadas é a disponibilização de transporte. O senhor Presidente sugere que esses alunos façam as suas matrículas, visto que a escola, dessa forma, ficará obrigada a providenciar o transporte.- OFÍCIOS ENVIADOS: Nº 69/2009, para Mauro Biancasteli. Cumprimentando-o cordialmente, utilizo-me deste, para comunicar a Vossa Senhoria o adiamento da reunião agendada para amanhã, dia 28 de abril de 2009, visto que as principais autoridades municipais convidadas, os senhores Prefeito e Vice-Prefeito, não poderão estar presentes. - Pedimos desculpas por qualquer inconveniente causado por essa comunicação, e contamos com a valiosa presença de Vossa Senhoria numa próxima oportunidade para tratar, deste, que é assunto de suma importância para nosso município: o Programa Luz Para Todos. - Sem mais para o momento, reitero votos de elevada estima e consideração. Dando sequência o senhor Presidente reitera o convite feito , pela Prefeitura Municipal, à todos os vereadores para as inaugurações que serão realizadas dia primeiro de maio e em seguida solicita que o senhor Secretário prossiga com a leitura do expediente. - PROPOSITURAS PROTOCOLADAS - Projeto de Lei Ordinária nº 8/2009 - Dispõe sobre denominação do Receptivo Turístico. Projeto de Lei Ordinária nº 9/2009 - Regulamenta, no âmbito do Município de São Tomé das Letras, o art. 100, § 5º da Constituição Federal e dá outras providências. Projeto de Lei Ordinária nº 10/2009 - Dispõe sobre a denominação do Telecentro Comunitário. Projeto de Lei Ordinária nº 11/2009 - Dispõe sobre parcelamento de débitos tributários e dá outras providências. O senhor Presidente sugere às comissões permanentes que agendem reunião para quinta-feira, visto que sexta-feira será feriado. O senhor Vereador Walter Maciel diz que seria aconselhável que todas as comissões envolvidas analisassem, juntas, os projetos. O senhor Presidente apóia a sugestão, acrescentando que tal atitude daria maior rapidez ao trâmite dos projetos. Dando sequência o senhor Presidente passa à MATÉRIA DA ORDEM DO DIA. O senhor Presidente convida o senhor vereador Celso Pereira da Silva para que faça a leitura de sua Indicação de nº 55, que sugere ao Executivo a construção de um chafariz, em pedra São Tomé, na praça central do bairro do Sobradinho. A proposição é lida e em seguida o senhor Presidente manifesta-se favorável ao seu encaminhamento. Continuando, o senhor Presidente diz que, em conversa com o senhor Prefeito, este mostrou-se disposto a reunir-se, em seu gabinete, com todos os vereadores e analisar a viabilidade de cada Indicação feita até hoje, e atender àquelas que forem possíveis, visto que atualmente o município atravessa período de sérios problemas financeiros. Em seguida convida o senhor vereador Paulo Sérgio Batista a ocupar a tribuna para a exposição da Indicação de nº 56 - que sugere ao Executivo a instalação de um corrimão na escadaria situado ao final da rua Armando Duplessis Vilela. O senhor Presidente lembra que a escadaria, ao lado da Padaria Escadão, precisa de atenção quanto à sua limpeza. Diz que o trânsito de pessoas no local é bastante grande e que por essa razão a manutenção da limpeza da mesma tem de ser feita de forma mais constante, em seguida manifesta-se a favor do encaminhamento da Indicação apresentada. Voltando ao assunto do Programa Luz Para Todos, tendo em vista a presença de munícipes que compareceram à esta sessão em busca de informações sobre o mesmo, o senhor Presidente pede para que estes compareçam, na próxima semana à Prefeitura , pois o senhor Prefeito comprometeu-se a trazer uma listagem de todos os beneficiados pelo programa, sendo possível desta forma, consultar se seus nomes estão inseridos na referida listagem. Salienta que a presença do senhor Mauro à reunião seria somente para esclarecer sobre quem tem direito a beneficiar-se desse programa. Conclui dizendo que solicitará ao Executivo o envio de cópia dessa listagem à Câmara Municipal. Em seguida o senhor Presidente convida o senhor Sandro, representante do Departamento de Assistência Social, para que ocupe a tribuna e exponha o assunto que o trouxe à esta reunião. O senhor Sandro inicia sua explanação explicando que a saúde é um direito de todos, porém a assistência social é direito apenas "daquelas pessoas que tem necessidade." Explica que segundo a Lei Orgânica da Assistência Social, é considerada como necessitada de assistência àquela pessoa que tem como renda menos que um quarto do salário mínimo. Quanto aos medicamentos, o senhor Sandro afirma que a assistência social não deixa faltar medicamentos para ninguém no município, mesmo, segundo ele, que a pessoa tenha uma renda superior, o departamento tenta conseguir o pretendido medicamento, por intermédio da farmácia Popular e do "Reviva" de algumas cidades. Salienta que essa não é função do departamento é sim uma questão humanitária exercitada por eles, diz que esse trabalho deveria ser realizado por um assistente social do posto de saúde, mas como no município não existe esse profissional, seu departamento não se abstém de realizá-lo. Continua dizendo: "Outra coisa que eu gostaria de esclarecer é que na sexta-feira passada eu tive uma semana bem tumultuada em questão de uma internação do Chico, lá da Pedra. Eu tive várias vezes lá na Pedra, inclusive de madrugada que me ligaram, porque o Chico tem um certo receio de mim e eu consigo segurar ele, e ele tava dando problema com foice, com tudo o mais e eu fui lá várias vezes. Se algum vereador quiser ou algum munícipe quiser ligar pro próprio Zé Cumbuca lá, o irmão dele, o Zéti, quantas vezes eu tive lá, os motoristas que me levaram... porque eu não fui dirigindo. E na sexta feira, depois de ter acordado de madrugada e tudo, consegui a internação dele. Aí, à noite, eu recebi uma ligação em que eu tinha dado material de construção, lá pra Pedra, pra uma família, certo? Que tava tendo uma reunião... tal e um vereador recebeu uma ligação que eu tinha dado material . Eu quero deixar bem claro, assim, que a assistência social, num todo, ela não tem poder de compra, nós não podemos comprar nada. Se tem uma casa com problema, agente vai até a casa, faz a visita, detectado que aquela família tenha necessidade de consertar a casa, agente faz um relatório, tira foto, entrega pro Prefeito, mostra pro Prefeito e o Departamento de Compra é que faz a compra. Então é..aconteceu a pouco tempo atrás de uma casa com problema e tudo o mais, no bairro da Batinga, eu mandei material de construção pra lá, junto com o Prefeito e o Departamento de Compras, porque eu, nem o assistente social, nem a psicóloga, nem o secretário, nós não temos poder de compra. Então nós mandamos o material. O porquê que lá da Batinga ninguém veio reclamar, ninguém veio fazer alvoroço? Aí vem o da Pedra, que é mentira , porque eu falei pro Prefeito no dia, por telefone: se eu dei algum material de construção na Pedra foi com o meu dinheiro, porque eu não tive autorização do senhor e eu só faço alguma coisa com autorização do senhor, eu nunca fiz nada sem a autorização do senhor, então se eu dei algum material de construção na Pedra, o senhor vai verificar. Segunda-feira o senhor me manda embora e outra eu quero que o senhor coloque meu nome na rua em São Tomé, que eu fiz alguma coisa errada, porém na mesma hora ele ligou para a loja de material de construção, à noite, pro dono da loja, e ele viu que era mentira, ele não me deu retorno, eu liguei pra ele porque eu também fiquei magoado, porque depois de um dia atordoado eu ter que passar....não que ele esteja errado, ele estava certo de me perguntar, mas eu acho que agente teria que verificar primeiro as coisas, então eu queria deixar claro assim, que eu tenho amizade, eu gosto de todos os vereadores, tenho um carinho por todo mundo, lógico que por alguns, mais, por que eu tenho amizade, eu tenho amizade como vereador Serginho há muito tempo, e não vou deixar de ter amizade com ele porque ele é vereador e porque eu tenho um cargo público, certo? Não ajudo ele em nada, como foi colocado, muito pelo contrário, mal o vejo, porque durante o dia ele tá na casa dele cuidando das coisas dele e eu to cuidando do meu trabalho e à noite eu tô dentro da minha casa cuidando..e eu saio seis hora da manhã de casa , o meu horário é as nove, mas eu saio seis hora da manhã de casa e subo de ônibus com o Roseni todos os dias, sete horas eu já estou dentro do meu departamento. Então eu cuido do meu trabalho e bem feito, mas então eu queria deixar bem claro assim: o nosso departamento tem uma verba que o governo manda, mas não somos nós que gastamos, quem gasta a verba é a Prefeitura, então agente tem que passar o que é necessário e a Prefeitura usar. Agora, eu não tenho culpa de ter um amigo
que tem uma parte.... eu não sei , porque no meu município não é assim, que tem uma parte do município e é só dele de votação e tudo o mais. Então qualquer caminhão que subir com material de construção pela Serrinha, sou que estou dando a mando do vereador Serginho. Eu queria colocar , porque eu faço... eu tenho uma virtude muito boa, tanto que eu vim aqui hoje, eu gosto de falar na frente de todo mundo, porque eu amo, gosto do meu trabalho, gosto de tá fazendo meu trabalho, eu tenho uma virtude, que o que for necessário eu falo com a pessoa, então não tenho o costume de tá falando sem a pessoa estar presente, então sobre a minha questão, tudo bem, agora sobre a questão do vereador Serginho, eu acho que aí, deveria então todo mundo conversar com ele. É o que eu tô falando: eu não quero perder minha amizade com ele e eu sou visinho dele... Nesse momento o senhor Presidente o interrompe dizendo: "Então pra gente passar pra frente, Sandro, eu vou passar agora a cada vereador, e eu vou dizer já de imediato pra você que eu vou me abster de qualquer pergunta pra você. Você sabe a minha posição em relação a sua pessoa, eu falei já para os vereadores, eu nunca toquei no seu nome aqui e nem quero tocar, porque se eu falar o seu nome eu vou estar mentindo que eu gosto da sua pessoa. Eu não gosto, eu não gosto do seu trabalho, detesto seu trabalho, detesto a sua maneira de dizer que tudo está bonitinho, tá tudo certo, porque eu já falei: você faz assistencialismo sim. Não vou tocar no assunto, morreu aqui. Então eu vou passar para cada vereador. E essa reunião que vai ter, nós vereadores, nove vereadores lá, nós vamos tocar no seu caso sim, com o Prefeito, nós também não falamos por trás não. Nós vamos falar com o Prefeito, que ele é seu patrão, ele é que manda em você, ele é que contrata e ele que demite, nós vereadores não temos o poder de contratar nem de demitir ninguém. Nesse momento o senhor vereador Paulo Sérgio intervém: "Senhor Presidente quando o senhor falar no meu nome me chama, pra mim tá junto, que aí eu tenho como me defender" Senhor Presidente:"Quem falou no seu nome? Ele disse seu nome, ele disse. Vereador Paulo Sergio: "Se ele falou, com certeza o Executivo falou pra ele". Senhor Presidente:" Ele disse seu nome. Em algum momento ele disse seu nome. Eu estou dizendo em relação eu e ele, não estou dizendo você. Se ele tá dizendo, ele tá comprando a briga pra você, agora que ele diga quem falou. Diz o senhor Sandro: "O que você me disse eu digo pra você também, certo? Porque eu tambem não gosto de você, nunca tive simpatia nenhuma por você, certo? E em questão de assistencialismo, acho bom agente não discutir mesmo, porque de repente agente pode chegar num ponto assim de ofença. Senhor Presidente: " Se eu for fazer todo o levantamento disso aí,...isso pra mim é besteira.... Se eu tive o voto que eu tive, foi voto conquistado. Graças a Deus eu não tive nenhum voto comprado. Então é assim: se você quer fazer assistencialismo, faça bonito. Nesse momento os dois falam ao mesmo tempo. O senhor Presidente continua:" Se eu for lá no departamento de compras, no departamento de contabilidade.... se eu for fazer um levantamento, lá vai constar, sim senhor, que você fez assistencialismo pra esse ou pra aquele, tá? Eu não tô aqui pra julgar nada, ....eu não vou fazer ainda porque não chegou nada na minha mão ainda. Eu não vou lá no departamento de contabilidade. O dia que chegar aqui na Câmara , aí eu vou fazer o papel de fiscalizar. Nesse momento o senhor Presidente passa a palavra aos senhores vereadores, começando pela senhora vereadora Ciléia Ferreira. A senhora vereadora Ciléia, diz não ter conhecimento desse assunto e salienta que só se pronunciará a respeito depois de devidamente informada. O senhor vereador Walter Maciel, diz que quanto ao assunto do bairro da Pedra, ele também estava presente no momento em que o senhor vereador Celso Pereira recebeu a ligação e presenciou inclusive o momento em que este passou o celular para o senhor Presidente, mas não sabia o conteúdo da conversa. Só depois é que soube que se tratava do bairro da Pedra. Conclui dizendo que a reclamação que ele recebeu, referente aos remédios,diz respeito ao hospital. Senhor vereador Roseni: "...eu falei também sobre os remédios, Sandro, ... que os remédios tem no posto e as enfermeiras não dá,... essa questão de material eu também estou por fora. Os remédios que eu falei, sobre Sobradinho: tem o remédio no posto e as meninas costumam não dar e joga fora depois." O senhor vereador Claudinei Pereira diz que quando for falado alguma coisa sobre um determinado vereador, que o nome de quem fez o comentário seja citado para que não sejam comprometidos os nomes dos demais vereadores. Senhor vereador Celso Pereira: "Com todo o respeito, na quinta-feira eu recebi uma ligação de uma determinada pessoa que mora na Pedra... a pessoa que ligou foi o candidato a vereador Zé Cumbuca, falou que estava havendo distribuição de material de construção lá na Serraria, na casa do Tião da Maria, na casa da Fatinha e tem mais uma casa que eu esqueci. Ele pediu pra não comentar com os outros vereadores...eu disse tudo bem, depois agente vai ver isso aí direitinho. Na sexta-feira agente tava num congresso lá em Passa Quatro, ....quando o telefone tocou de novo: era o mesmo...amanhã, sábado, ele vai trazer um cano aqui, vai trazer cimento, de novo... e assim ,que lá numa determinada casa tem cimento da campanha passada , que perdeu sete sacos de cimento e eles continuam trazendo mais cimento aqui...e quem tá arrumando esse material ...Paulo Sérgio, Serginho, aí eu passei o celular pro Presidente da Câmara, ..o Benê e o Benê logo em seguida passou o celular pro Prefeito Municipal, que tava presente. ....eu não tô correndo atrás de nada...agente tá recebendo reclamação de lá pra cá. Eu não tenho nada contra o vereador Paulo Sergio, viu Sandro, eu não posso te acusar...é de lá pra cá que tá havendo reclamação, agente como vereador, como representante do poder Legislativo, agente não pode deixar passar batido ...Senhor vereador Paulo Sérgio: "É o seguinte, isso aí cabe agente até processar ele, né? Senhor Sandro: "Inclusive é o que eu vou fazer amanhã de manhã. Senhor vereador Paulo Sérgio: "...se um caminhão do Jocris virar a Serrinha alí sou eu que to dando material de construção ou o Sandro. Tem que parar com isso!..chega no gabinete do Prefeito vai falar mal de mim, eu acho o seguinte: eu to correndo atrás sim, to trabalhando sim, principalmente na zona rural, ao invés de ir falar mal de mim, vai trabalhar, vai andar no município, ver o que que está acontecendo....Amanhã pode ter certeza quem vai entrar com um processo em cima dele sou eu, porque isso aí... aonde que tá meu prestígio? Quer dizer que eu ganhei a minha campanha a troco de material de construção? Prova! Inclusive tem muitos vereadores, que deu material de construção, que até hoje não pagou, lá no Jocris, entendeu? Eu sei, tem nota fiscal lá de candidato, mas isso nem adianta agente puxar aqui, que isso não vem ao caso... Então eu só quero que pare com isso, até quando? O senhor Presidente intervém dizendo que quando for feita alguma afirmação sobre alguém, contra ou a favor, que seu nome seja revelado..E continua:"Quando o vereador Celso recebeu a ligação, ele recebeu na quinta-feira. Ele falou que precisava conversar comigo. Aí, na sexta-feira, nós fomos para Passa Quatro o assunto foi dito e ele...para que o Celso não ficasse assim, entre aspas, mentiroso, ele falou assim: Benê acabei de receber uma ligação, tá aqui.. e passou pra mim. E isso aí ele me disse, o celular do Celso não tava gravando na hora, mas ele me disse o seguinte: que ele tá sendo prejudicado. Ele pretende sair nas próximas eleições e que com essa questão de doar isso, doar aquilo pras pessoas ele tá sendo prejudicado, então, como se diz, ele disse a mim e disse ao Celso e nós, como o Prefeito tava presente, para que o prefeito não ficasse numa situação, tipo assim: não, depois eu vejo isso aí, ele foi realmente um profissional, que que ele fez? Na hora ele ligou pro Sandro..., como diz..eu não sei de nada...eu precido saber. Que que o Sandro falou: eu não to doando nada. Ele passou pra nós: o Sandro não tá doando nada. Então como diz...eu não vou ta duvidando..Eu não perguntei pro Sandro, eu perguntei pro Prefeito que nos disse: ele não está doando nada....Eu, o Celso e quem mais tava presente na hora lá...nós não estávamos duvidando do Prefeito, simplesmente o Prefeito estava deixando claro a questão que ele conversou com o Sandro." Diz o senhor vereador Paulo Sergio: " ..Inclusive, senhor Presidente, essa reunião está sendo gravada, eu queria pedir ao senhor e aos demais vereadores aqui, que me dessem uma cópia dessa gravação." O senhor Presidente responde: "A mesma coisa que eu falei pro Kaiapó, eu falo pra vossa Excelência: se amanhã Vossa Excelência entrar com um processo, e feito isso, se amanhã um promotor ou um juiz solicitar de nós, pode ter certeza que a Câmara vai disponibilizar essa gravação". O senhor vereador Paulo Sérgio diz que soube que o senhor vereador Benedito Jeremias reclamou ao senhor Prefeito que ele havia ido, em companhia do senhor Sandro, ao bairro do Congonhal entregar brinquedos no Natal. Explica que ele só foi chamado porque o senhor Sandro não conhecia a região e pediu sua companhia. O senhor vereador Benedito Jeremias responde que tanto ele próprio como o senhor vereador Claudinei Pereira, poderiam acompanhá-lo, visto que os dois moram naquela região. O senhor vereador Paulo Sergio esclarece que quem o chamou não foi o senhor Sandro e sim o senhor Prefeito . Segundo afirmação do senhor vereador Paulo Sergio, o senhor Prefeito havia ligado para todos os vereadores, e por estar chovendo "ninguém apareceu". Os senhores vereadores Benedito Jeremias, Cileía Ferreira e o Presidente Abener Francisco afirmam não terem recebido tal ligação . O senhor vereador Benedito Jeremias conclui dizendo que gostaria de ser informado, assim como também os demais vereadores, de eventos como esse para que não hajam mais situações constrangedoras como a que se apresenta. Ressalta ainda a necessidade de assuntos, como esse, serem tratados entre os vereadores, em respeito aos cidadãos que vêm assistir às sessões da Câmara. O senhor Sandro, diz ter avisado a ex-presidente da Câmara, mas que ela avisou apenas algumas pessoas e salienta que ela mesmo, não compareceu ao evento. Continua dizendo que irá agora mesmo fazer um boletim de ocorrência contra o senhor Zé Cumbuca. Diz: "Eu vou processar ele, porque eu não mandei material e eu não tenho poder de compra. Quanto ao meu trabalho, todos os vereadores estão convidados a ir lá e vários vereadores vão lá sempre. O meu trabalho de assistência tem sim, de assistencialismo não. Então a qualquer momento quem quiser ir lá pode ir e eu peço desculpa a todos ....O senhor Presidente conclui: "Senhor Sandro, por gentileza, ...o que eu quero dizer pra você ....é que agente ouve muito na rua.... Dizer que agente só ouve elogios seus, não ouve não....se eu tenho que dizer... você é funcionário do Prefeito, da Prefeitura, mas quem é o seu chefe, é o Zé Roberto, então se eu tiver de dizer alguma coisa, e alguns vereadores já presenciaram eu reclamar de você para o Prefeito. ...não estou alí para falar por trás não. Quem é o seu patrão : o Zé Roberto, então estou falando com o Zé Roberto. Ontem me reclamaram que você tratou uma pessoa da zona rural , um senhor de idade, que ele falou pra você: se você não iria fazer a visita, e que você tratou a pessoa com a maior falta de educação". Continua dizendo que não sabe se naquele dia o senhor Sandro não estava bem, mas sugere a ele que tente tratar, quem o procura, da melhor maneira possível. Diz ainda que todos os vereadores são cobrados pela população. Acrescenta que quando ele é cobrado, se dirige ao Prefeito, que é responsável pela contratação e demissão de funcionários da Prefeitura. O senhor Sandro afirma que a declaração feita pelo senhor Presidente é mentirosa, pois, a pedido do senhor Prefeito, ele não faz atendimento, para poder resolver problemas relativos à saúde. Afirma que os atendimentos são feitos pela senhora Daiana. Dando sequência, o senhor Presidente comunica aos senhores vereadores que a próxima sessão Ordinária será realizada dia cinco de maio às dezenove e trinta horas, conforme Resolução nº 01/2009, publicada no mural desta Casa. Nada mais a tratar o Senhor Presidente, em nome de Deus, do Sr. São Tomé e do povo do município declarou encerrado os trabalhos da presente Sessão e em seguida pediu ao Sr. 1º Secretário que lavrasse a presente ata que após lida e conferida segue devidamente assinada.